Produção de Massa Seca em Sistema Consorciado de Pastagens no Sub-Trópico Brasileiro
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Ciências do solo
Temas Correlatos: Sustentabilidade ambiental;
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AUTORIA
Marcelo Trybek , Henrique Ducheiko , Ricardo Henrique Ribeiro , Felipe Godofredo Sokulski , Thaís Merlin Camargo Franzoni , Jeferson Dieckow
ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consórcio entre espécies gramíneas e leguminosas forrageiras na produção de parte aérea. Foram avaliados 9 tratamentos em 4 repetições por meio da combinação entre aveia preta (Avena strigosa), azevém (Lolium multiflorum) e trevo branco (Trifolium repens) no inverno e pensacola (Paspalum notatum), amendoim forrageiro (Arachis pintoi) e hermátria (Hemarthria altíssima) no verão. A produção de massa seca (MS) foi determinada por meio de coletas sucessivas da parte aérea, rebaixando cada parcela em 10 cm assim que atingisse altura 30 cm de altura nas forrageiras de inverno e 20 cm nas de verão. A massa seca total foi quantificada por meio da soma dos cortes realizados no decorrer da estação. Para o inverno de 2020 foram constatados incrementos médios de 17,7% na produção de biomassa total em todos os consórcios com a inserção da leguminosa de inverno em relação a aveia solteira. Isso se relaciona ao fornecimento gradual de N proveniente da fixação biológica. Foram evidenciados incrementos na MS total de 84,5% e 23,5% para o verão 2020/21 e inverno 2021, respectivamente. Neste caso, a resposta ocorreu pela melhor distribuição temporal dos ápices produtivos em função do aumento no número de espécies consorciadas para cada estação. Concluímos que a adição de leguminosas em consórcio com gramíneas de inverno tem potencial para incrementar a produção de biomassa na fase inicial do sistema consorciado. Ao longo do tempo a pluralidade de espécies promove maior produção de forragem, independente da estação.
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