ABSTRACT

Com o desenvolvimento da pandemia da COVID-19 evidencia-se um desafio em distinguir os casos entre a nova doença e a Dengue devido suas semelhanças clínicas e laboratoriais, no entanto, não considerar as semelhanças existentes podem gerar impactos não só na assistência prestada ao paciente, mas também na saúde pública. Objetiva-se assim, descrever a prevalência dos casos de Dengue no Espírito Santo, durante o período de 2018 a 2020. Trata-se de estudo quantitativo, com banco de dados secundários a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde (DATASUS) para o período de 2018 a 2020, que foram submetidos à análise do discurso. Os resultados apontam para a redução dos dados epidemiológicos da Dengue entre 2018 e 2020 no estado do Espírito Santo, com maior concentração na Macrorregião de Saúde Metropolitana, além de apontar a ocorrência de uma desassistência a outras áreas de saúde em decorrência da pandemia da COVID-19. Conclui-se que é imprescindível a criação de políticas públicas, bem como, de estratégias e planejamento por parte de todos os níveis de saúde com o intuito de conscientizar os indivíduos, adesão efetiva do tratamento e desenvolver bons hábitos de higiene.