ABSTRACT

RESUMO: Ao longo das últimas duas décadas do século passado, fatos econômicos balizaram os rumos das economias nacionais contemporâneas, ocasionando às crises monetárias, financeiras e cambiais, que acabaram por revelar um processo comum subjacente à instabilidade econômico-financeira dos países emergentes. Como consequência, e também como resposta a este cenário, no início da década de 1990, alguns países adotaram, de forma pioneira, em suas economias o sistema de política econômica, denominado de Regime de Metas de Inflação (RMI), com a finalidade de exercer maior controle sobre este cenário econômico metamórfico. O Brasil adotou este sistema em 1999, e desde então vem sendo alvo de críticas de especialistas das mais variadas correntes de pensamento econômico quanto à condução da política monetária, especialmente no que se refere aos determinantes da taxa SELIC, que vem impedindo que a economia nacional obtenha taxas de crescimento condizentes com a resolução dos problemas econômicos nacionais, além de discutirem sobre a independência do Banco Central. Portanto, frente a este cenário é que se insere o objeto deste estudo, que se propõe discutir a adoção do Regime de Metas de Inflação e a posição do Banco Central, frente ao crescimento e desenvolvimento econômico nacional.