Controle do bicudo do algodoeiro com inseticidas de modo de ação diferentes para manejo de resistência realizado em laboratório
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Entomologia
Acessos neste artigo: 196
COMPARTILHE ESTE TRABALHO
AUTORIA
Marcelo Coutinho Picanço , Arlindo Leal Boiça Junior , Lilian Carolina De Oliveira Perressim
ABSTRACT
O bicudo do algodoeiro, Anthonomus grandis, Boheman, 1843, da ordem Coleoptera e família Curculionidae, foi detectado pela primeira vez no Brasil, em 1983 na cidade de Jaguaríuna-SP. Atualmente é a principal praga na cultura do algodão. Para controle desta praga é descrito como mais eficiente o controle químico. Os tratamentos foram: T1: Testemunha (sem tratamento), T2: Chess 500WG® (500g de ingrediente ativo/kg Pimetrozina) na dose de 400g/ha, grupo 9 da tabela IRAC (Comitê de Ação a Resistência a Inseticidas), T3: Ampligo® (100g ia/L de Clorantraniliprole + 50g ia/L de Lambda-cialotrina) na dose de 400mL/ha, grupo 8 IRAC + grupo 3A IRAC respectivamente, T4: Curbix 200SC® (200g ia/L de Etiprole) na dose de 0,5L/ha grupo 2B IRAC, T5: Engeo Pleno® (141g ia/L de Tiametoxam + 106g ia/L de Lambda-cialotrina) na dose de 250mL/há, grupo 4A IRAC + grupo 3A IRAC, respectivamente e T6: Fastac 100SC® (100g ai/L de Alfacipermetrina) na dose de 300mL/há, pertencente ao grupo 3A do IRAC. Os melhores tratamentos foram Curbix 200SC® (200g ia/L de Etiprole) na dose de 0,5L/ha, com 100% de eficácia em A00 (infestação no mesmo dia da aplicação) e A07 (7 dias após a aplicação) e o tratamento T6: Fastac 100SC® (100g ai/L de Alfacipermetrina) na dose de 300mL/ha, com 80% de eficácia agronômica. Para o controle eficiente do bicudo do algodoeiro se faz necessário mais aplicações com intervalo de 7 dias em cada.
Para participar do debate deste artigo, faça login.