DISPOSIÇÃO EMPREENDEDORA DE UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Empreendedorismo e inovação
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AUTORIA
Nilton César Lima , Lelayne De Araújo Dutra , Jamerson Viegas Queiroz , Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz , Eduardo Lopes Marques
ABSTRACT
O ensino superior é universalmente reconhecido como um pilar chave na construção das novas economias do conhecimento. No entanto, a universidade brasileira, de forma geral, não explora o seu potencial de inspirar e estimular a ambição e inovação nos alunos. Não há mecanismos políticos, institucionais e legais que incentivem a transferência de tecnologia acadêmica no Brasil de modo efetivo e contributivo entre pesquisadores universitários e organizações. Na ausência de um elo efetivo entre universidade e empresas, torna-se relevante saber se universitários configuram-se dispostos em empreender baseando-se nas próprias características e desejos, do que apenas cotejado por tais mecanismos que superficialmente tem estreitado interesses mais pelas patentes da universidade. Aproximar o desejo de empreender com a pesquisa aplicada e o conhecimento de planos de negócios tem proporcionado em empreendimentos iniciantes? Fica a hipótese de uma negligência, que se reflete na disposição de jovens empreendedores universitários em promover desenvolvimento econômico e consolidar a transferência de conhecimento. Assim, esse estudo objetiva analisar como se comporta a intenção empreendedora dos universitários brasileiros. O campo de investigação remete-se às Empresas Júniores do país, cujo uso da Modelagem de Equações Estruturais representará o método de investigação. Para tanto, realizou-se uma survey com abrangência nacional alcançando 445 alunos. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um questionário estruturado baseado na Teoria do Comportamento Planejado. O estudo atendeu aos critérios estatísticos para sua validação, além de apresentar um índice de ajustamento moderado explicando 64,9% da intenção empreendedora com apenas uma hipótese rejeitada. Os achados dessa pesquisa sugerem lacunas na atuação do governo e das universidades na promoção da educação empreendedora e trazem implicações para estudiosos da educação empreendedora, universidades e formuladores de políticas.
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