Variabilidade espacial da distribuição de palha da colhedora relacionada a emergência de plantas daninhas
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Agricultura
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AUTORIA
Tamara Rosa , Junior Santana Girardi , David Peres Da Rosa , Idroilson Vieira De Oliveira , Guido José Corazza , Iuri Dalla Santa Petrolli , Rubens Antonio Polito
ABSTRACT
Atualmente existem dificuldades na distribuição uniforme dos resíduos da colhedora na mesma largura de corte da plataforma, ação que gera aumento da variabilidade espacial de plantas daninhas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a interferência da distribuição de palha por uma colhedora agrícola na emergência de plantas daninhas. O experimento foi realizado em uma área agrícola de 3,5 hectares, sendo realizado via técnicas de agricultura de precisão. Foram mensurados a quantidade de massa seca de palha e densidade de plantas daninhas totais, classificando-as em folhas estreitas (Liliopsidas) e largas (Magnoliopsidas), ao decorrer dos 7, 14, 21 e 28 dias após a colheita (DAC). A variabilidade espacial da distribuição de palha demostrou maiores quantidades de palha aos 7 DAC, apresentando valores variando de 3395,75 a 17701,70 kg ha-1 de palha. Aos 28 DAC, devido a menor quantidade de palha, foi constado uma maior incidência de plantas daninhas totais, bem como, uma maior densidade de plantas daninhas de folhas estreitas e largas. As quantidades crescentes da palha, resultou em redução significativa na emergência de plantas daninhas, entretanto, em locais com menor quantidade de palha apresentaram maior número de plantas daninhas. A ocorrência de plantas daninhas de folha larga em comparação as folhas estreitas, apresentaram uma menor quantidade, variando de 16,63 a 367,36 plantas de folhas larga m-2, contra 22,14 a 569,62 plantas de folhas estreitas m-2, durante as quatro avaliações. A distribuição desuniforme da palha de soja na colheita interfere na emergência de plantas daninhas.
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