UTILIZAÇÃO DE TESTES DE COMPARAÇÃO DE MÉDIAS NA ANÁLISE DE EXPERIMENTOS UNIFATORIAIS COM TRATAMENTOS QUANTITATIVOS
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Agricultura
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AUTORIA
Josiane Rodrigues
ABSTRACT
O presente trabalho teve por finalidade verificar se testes de comparação de médias são comumente empregados na análise de experimentos cujos tratamentos são representados por níveis de um fator quantitativo, bem como as eventuais vantagens e/ou limitações da aplicação dos testes na análise desses experimentos quando comparados à análise de regressão. De acordo com os objetivos propostos, foi realizado um levantamento acerca de artigos cujo objetivo principal foi o de fazer uma investigação de trabalhos científicos publicados em jornais, revistas ou periódicos – nos quais se utilizou algum procedimento de comparação de médias – verificando a adequação desses testes às análises estatísticas realizadas. Com isso buscou-se verificar se testes de médias são comumente empregados na análise de experimentos com tratamentos quantitativos, bem como levantar a opinião de pesquisadores sobre o assunto. Em seguida, foi feita a análise de um experimento que comparou cinco diferentes doses de pentóxido de difósforo na produção de milho, por meio da análise de regressão e da aplicação de um teste para comparação múltipla das médias dos tratamentos, de modo a verificar as eventuais diferenças nos resultados obtidos com cada uma delas. A revisão dos artigos demonstrou que um número significativo de pesquisadores utiliza de procedimentos de comparações múltiplas em análises estatísticas de experimentos com tratamentos quantitativos, o que é considerado por alguns como um procedimento inadequado. Na análise do experimento, por sua vez, ficou claro que o uso de procedimentos de comparações múltiplas na análise de experimentos envolvendo tratamentos quantitativos pode resultar na redução de informações e da eficiência dos resultados. Assim sendo, conclui-se que o uso dos testes na análise desses experimentos não é um procedimento errôneo, mas sim menos informativo e, portanto, menos eficiente quando comparado à análise de regressão.
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