O artigo trata de um tema relevante a partir do estudo de caso de um hospital, explorando dados importantes sobre o tema para esse caso. Ainda que o estudo de caso seja relevante e mereça ser apresentado no Congresso, para publicação do estudo e mesmo para apresentação seria necessárias revisões do trabalho.
Problemas no resumo Rever ''A relação médico paciente, os pacientes dependem do médico para a tomada de decisão, o que estabelece uma relação de agência''. Rever citação: Devido à necessidade de ampliação de estudos que buscassem ações de desenvolvimento para o setor, começaram a surgir modelos voltados para a reestruturação da gestão estratégica da saúde Porter e Teisberg (2004, 2006). O estudo é relevante, mas cita a relação de agência sem explora-la adequadamente a partir da revisão da liteuratura internacional e nacional que tem tratado desse tema.
Introdução
Logo no primeiro parágrafo os autores informam que houve aumenta do segmento de planos e seguros de saúde após a criação do SUS. Contudo, não apresentam nenhum dado ou revisão da literatura que suporte essa afirmação. Ainda não introdução é importante apresentar as diferenças entre cobertura população e beneficiários, bem como em que segmento houve crescimento de cobertura. Dados da PNS (IBGE) 2013 e 2019, mais recentes, seriam mais adequados para essa discussão. Há muitos textos na literatura sobre assimetria de informação e suas consequências. Os autores só utilizaram um livro didático.
Os dados sob participação da saúde no PIB está defasados e superestimados. Os dados mais adequados para isso provém das Contas Satélites de Saúde (IBGE) que já trazem informação para o ano de 2017. A última publicaçao traz, inclusive, comparações internacionais. O parágrafo que compara o Brasil com os Estados Unidos está com muitas afirmações soltas, sem contextualização. Citam de forma incorreta Ipea (2003). Esses parágrafos merecem uma boa revisão de literatura, bem como de redação. Outras afirmação, como, cirurgias ortopédicas, reconhecidas como foco de fraudes, também precisam trazer referências.
''As solitações de cirurgias... são canais de oportunismo''... O texto está repleto dessas afirmações taxativas.
Uma pergunta: não há nenhum espaço para a gestão hospitalar? os hospitais não gerem contratos e equipes? A relação médico-operadora não passa por nenhuma mediação da gestão hospitalar?
Isso se referindo a literatura que trata das relações médico-paciente em ambientes hospitalares e não ao caso específico.
Em sintese: fazer uma boa revisão da introdução, buscando outras fontes na literatura e incluindo as fontes de todos os dados e afirmações mais categórias.
Referencial teórico: citações de textos dos anos 80 e começo dos anos 2000, sem revisão da literatura mais recente. Melhorar a redação transformando as seções 3 e 4 em subseções do referencial teórico
Sugere-se buscar mais referências em outros periódicos, incluindo o Value in Health onde são publicadas revisões sistemáticas sobre o tema.
Seção 6 apresenta os resultados e a seção 7 seriam a considerações finais.
Na seção 6 a afirmação ''(...) economia /para o Sistema de Saúde'' deveria ser substituida para o seguro de saúde e para o hospital, a depender de quais desses se apropriaram da redução dos custos.
As considerações finais devem dialogar com a literatura.
Nas considerações finais seria interessante fazer referência também ao programa desenvolvido pelo hospital objeto do estudo de caso e Ministério da Saúde, citado por José Pereira et al., Review Pub Administration Manag 2015. Há outros programas de VBHC desenvolvido por outros hospitais de São Paulo. Seria interessante discuti-los também nas considerações finais.