Análise da Relação entre as Despesas com Saúde do Estado do Piauí e seu PIB

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Contabilidade

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Certificado de Layna Raquel Amorim da Silva

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AUTORIA

Layna Raquel Amorim Da Silva , Helen Maria Da Silva Gomes , Elias Dib Caddah Neto

ABSTRACT
O incentivo ao SUS dá-se através de recursos da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Estudos internacionais relacionaram a elasticidades do PIB com despesas com saúde. O custo da saúde pública é importante na determinação dos recursos financeiros para evitar corte de gastos e redução do crescimento. Este artigo tem como objetivo analisar a relação entre as despesas com saúde do estado do Piauí no período de 2007 a 2016 e seu PIB e verificar a eficiência do gasto em saúde. Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo, que busca coletar informações quanto a problemática sobre despesa com saúde e sua relação com o PIB e suas consequências. Foi observado que tanto os gastos com saúde, quanto os gastos gerais, com o passar do ano, apresentavam característica crescentes. A média da elasticidade/ano do período indica que saúde é um bem superior ou de luxo, ou seja, representa uma grande parcela PIB por habitante. Na correlação entre as variáveis é possível inferir que há uma relação positiva entre saúde e PIB, visto que nas correlações das variáveis, todos os valores foram positivos, com ênfase para a correlação com gasto total de saúde e atenção básica, que obteve um nível de significância de 1,00%. Na análise de eficiência dos gastos foi observado que todos os hospitais obtiveram uma eficiência igual ou superior a 100,0%, ou seja, seus recursos são suficientes para as internações geradas pelo SUS.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Altieres Frances Silva 09-02-2021 09:50:35

Na introdução, seria interessante apresentar (após o objetivo) a contribuição que a pesquisa geral, tanto teórica quanto social e prática. As seções 2 e 3 apresentaram informações relevantes sobre o tema, mas não foi realizada uma revisão da literatura. Quais estudos foram desenvolvidos anteriormente dentro dessa temática? Na metodologia: há alguma justificativa para os dados serem a partir de 2007? Qual software utilizado na análise envoltória? Nos resultados, houve a análise da tabela 4 (resultados da DEA), não foram explorados. O que pode significar todos as cidades serem consideradas eficientes? Esse resultado condiz com outros índices relacionados à saúde da população nesses municípios? Caso haja desvio de recursos da AIH, isso não geraria uma falsa eficiência? A quantidade de leitos é proporcional ao número de internações (ou provavelmente tem uma forte correlação); assim, é adequado colocar um como output do outro? Espero que esses questionamentos possam auxiliar de algum modo no aperfeiçoamento do artigo.

Foto do Usuário André Luiz Comunelo 09-02-2021 09:50:35

O tema é relevante e a utilização da DEA pode nos trazer dados importantes para discussão. Vejo que a escolha dos inputs e outputs está correta, mas poderiam pensar em utilizar como outputs a Produção ambulatorial per capita (em R$), Ações de vigilância sanitária consideradas necessárias realizadas (em %) e Cobertura de equipes de atenção básica (em %) como sugestão.

Foto do Usuário Barbara Nayara Alves Sales 09-02-2021 09:50:35

Sugestão para os autores: não focar tanto na explicação de técnicas estatísticas e econométricas que não serão usadas no trabalho, isso dificulta a fluidez do texto. Sobre o tema: apesar dos dados serem de 4 anos atrás, continua sendo uma discussão pertinente para o futuro. A leitura flui bem, mas existem erros gramaticais e ortográficos em boa parte do texto. Há um problema na formulação do objetivo, é discutido entre análise e verificação dos dados, quando era para ser escolhido apenas 1 deles para ser discutido no artigo. A revisão da literatura é boa e faz comparativos com estudos e amostras relevantes para o tema. O método utilizado comprova os resultados e é adequado para o objetivo apresentado. O artigo além de sugerir, em sua conclusão, um embasamento científico para pesquisas futuras, também aborda um tema pertinente. Antes de entrar propriamente no assunto, a equipe conseguiu elaborar um contexto histórico primordial para que o leitor entenda o básico da estrutura de pesquisa da metodologia da pesquisa Como se dão as discrepâncias entre os gastos gerais e de saúde? É devido ao governo em ação? A política de cada ciclo afeta as decisões de saúde diretamente?

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