Gerenciamento de Riscos para a Pandemia de COVID-19: Estratégias Individuais e Coletivas
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Gestão estratégica
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AUTORIA
James Cleiton De Oliveira Sá , Luiz Antonio Perrone Ferreira De Brito , Mônica Franchi Carniello
ABSTRACT
Desde a gênesis da espécie humana sabe-se que as maiores crises que a atingiram vieram da natureza, a história sempre as tem registrado. Catástrofes naturais como terremotos, maremotos, erupções vulcânicas e doenças de toda estirpe têm nos devastado há tempos. Na atual pandemia do SARS-CoV-2, que vem assombrando a humanidade com o colapso do sistema de saúde, grande número de mortes, consequências econômicas e sociais imprevisíveis, só há uma certeza: a civilização não será a mesma depois deste evento. Para amenizar as consequências o mundo inteiro se mobiliza para gerenciar os riscos pandêmicos em todos os níveis desde indivíduos isolados utilizando máscaras a governos impondo as mais drásticas restrições. Raramente toda a humanidade viveu a mesma ameaça. Sensibilidade e equilíbrio dos atores com poder decisório são mais necessários do que nunca foi. Líderes sóbrios que analisam todos os prismas desta crise sem precedentes são de alta relevância para utilizar o conhecimento humano acumulado e a expertise dos especialistas multidisciplinares. Há custos altos para prevalecermos e discussão do correto gerenciamento dos riscos amplia-se para aspectos éticos e sociais aqui levantados. O objetivo deste artigo é apontar e refletir as questões do gerenciamento dos riscos individuais e coletivos influenciados também pela percepção dos riscos sociais aplicados ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. A pesquisa qualitativa foi realizada com revisão bibliográfica das publicações mais relevantes e recentes sobre o assunto juntamente com pesquisa preliminar da realidade dos dados sobre a pandemia até o dia 30 de maio de 2020 No caso da pandemia de COVID-19 concluiu-se que a percepção dos riscos são diferentes para cada pessoa, família, empresa, cidade, estado e países. Embora o tratamento específico ainda não esteja disponível, medidas preventivas e protetoras individuais gerenciam o risco pessoal de contrair a doença. Quanto aos atores sociais com poder decisório, estes precisam definir com exatidão o que precisam proteger para gerenciar de forma adequada os riscos e consequências sem visão de halo, visão de túnel ou interesses que não sejam para o bem comum.
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