Comprimento de estacas e doses de ácido indolbutírico na produção de mudas de lúpulo em hidroponia

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Horticultura

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AUTORIA

Claudia De Andrade Moura , Dalva Paulus , Dislaine Becker , Mateus Dall’ Agnol

ABSTRACT
A planta do lúpulo pertence à família Cannabaceae é de grande importância para as cervejarias. Para essa espécie a propagação vegetativa por estacas é muito utilizada devido à dificuldade em produzir sementes, e também pela vantagem dos descendentes serem iguais à planta-matriz. Objetivou-se avaliar a propagação vegetativa de lúpulo mediante diferentes tamanhos de estacas e concentrações de ácido indolbutírico (AIB) em hidroponia. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos, no período de setembro á novembro de 2019.  O delineamento experimental foi em esquema fatorial, onde o fator 1: tamanho de estacas: 5, 7 e 9 cm e fator 2: doses de ácido indol butírico (AIB) 0, 500, 1500 mg L-1, com três repetições. Cada unidade experimental com 10 estacas, totalizando 270 estacas. As estacas foram colocadas para enraizar em espuma fenólica em sistema hidropônico de fluxo laminar de nutrientes (NFT), com solução nutritiva Furlani (50%), durante 25 dias. As variáveis analisadas foram altura, número de folhas, comprimento da maior raiz, massas fresca e seca (parte aérea e raiz). Estacas com 9 cm de comprimento e a dose de 1500 mg L-1 apresentaram  maior crescimento em altura, número de folhas, comprimento da maior raiz. Para as variáveis massa fresca da parte aérea e da raiz as estacas de 5 e 7 cm obtiveram os melhores resultados na dose de 500 mg L-1 de AIB.  As estacas de 9 cm e na dose de 1500 mg L-1 de AIB resultaram em maior acúmulo de massas fresca e seca da parte aérea e raiz. Conclui-se que para propagação vegetativa de lúpulo estacas com 9 cm de comprimento e a dose de 1500 mg L-1 de AIB apresentaram os melhores resultados de crescimento e acúmulo de biomassa. A utilização do ácido indolbultírico é uma maneira de tornar o enraizamento mais eficiente, possibilitando ao produtor de lúpulo benefícios em termos de maior qualidade de mudas de lúpulo.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Maíra Tiaki Higuchi 09-02-2021 09:50:35

Muito interessante o trabalho ! Com certeza contribuirá bastante para o cultivo do lúpulo no Brasil, pelo fato de ser uma atividade recente há a necessidade de mais pesquisas voltas à essa cultura. Ao ler a metodologia me surgiu uma dúvida, ao colocar a base das estacas no AIB e depois na hidroponia, não há a remoção do AIB ?

Foto do Usuário Ana Beatriz Carneiro Leite 09-02-2021 09:50:35

O trabalho é sem dúvidas relevante dentro da área e muito bem escrito, com inúmeras informações que podem contribuir para estudos futuros. No entanto, ao meu ver a hidroponia poderia ter sido abordada de maneira mais aprofundada, e além disso também tenho o mesmo questionamento levantado pela outra avaliadora em relação a remoção do AIB.

Foto do Usuário Elma Machado Ataíde 09-02-2021 09:50:35

O presente trabalho é interessante para a cultura estudada, no entanto possui falhas no título, tendo em vista que o objetivo proposto com uso de AIB foi promover o desenvolvimento de estacas (raiz/parte vegetativa) e não produção de mudas, cuja etapa seguinte ao estaqueamento (25 dias). Na metodologia, atentar aos erros ortográficos, além de atentar quanto a discorrer o texto de forma clara: tipo de corte adotado (bisel ou reto) e o estádio fisiológico das estacas, assim como as doses de AIB testadas, seguir ordem cronológica: 500, 1.000 e 1.500 mg., tais variáveis interferem nos resultados. O número de repetições (3) baixa. A conclusão deve ser direta e precisa dos resultados obtidos.

Foto do Usuário Letícia Silva Pereira Basílio 09-02-2021 09:50:35

Interessante ver o interesse por essa cultura. Trabalhos como este instigam novas pesquisas. Parabéns.

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