DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE PLANTAS DE SOJA CULTIVADAS EM SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA
AUTORIA
Nardélio Teixeira Dos Santos , Geraldo Acácio Mabasso , Anamari Viegas De Araujo Motomiya , Egas Jose Armando
ABSTRACT
A soja é, dentre as culturas de grãos, a que ocupa um dos lugares de destaque ao lado do milho, cujos níveis de produção e produtividade têm crescido no Brasil, colocando-o a competir em pé de igualdade com os Estados Unidos da América que ocupam o primeiro lugar. O uso de semente de qualidade e o bom estabelecimento das plântulas asseguram o pleno desempenho das culturas, sendo crescente a preocupação em sistemas de manejo do solo e semeadura que não causem muito revolvimento do solo. Isto reduz custos e proporciona melhorias na estrutura do solo; no entanto, é preciso assegurar que a semeadura seja adequada para proporcionar um bom desempenho à cultura. Sob esta ótica, este trabalho objetivou avaliar a distribuição espacial das plântulas de soja semeadas em condições de plantio direto (sem mobilização do solo), tendo em vista a população final e a sua distribuição espacial. Foi instalado um experimento na Fazenda Experimental da UFGD, numa área de 50 m x 20 m; foram coletados dados em 192 pontos de amostragem e avaliou-se estande de plantas, espaçamentos normais, falhos e duplos, usando uma grade de amostragem sistemática de 2 m x 2 m. Os dados foram avaliados usando os pacotes estatísticos Sisvar 5.6 e GS+ 7.0, através da estatística descritiva e geoestatística (modelos teóricos de semivariogramas, índice de dependência espacial e krigagem ordinária). Dos resultados obtidos, concluiu-se que houve dependência espacial moderada para todas as variáveis estudadas. O estande de plantas correlacionou-se de forma forte e negativa com os espaçamentos falhos enquanto os espaçamentos normais correlacionaram-se de forma negativa com os espaçamentos duplos e falhos.
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